1977-1978
(Frente) Dr. Ezequias da Silva Lima, Dr. Otavio Keniti Satake, Dr. Rogério Antonio Pinto (falecido) e Dr. Douglas Flávio Porsani / (Atrás) Dr. Edgar Garnica e Dr. William Delage
1976-1977
(Frente) Dr. José Vinhas Ribeiro (Falecido), Dr. Reinaldo Araujo de Vasconcelos e Dr. Ivan Tomás Pereira / (Atrás) Dr. Pedro Neves de Carvalho e Dr. Issao Sado
Dr. Armando Pereira de Almeida, Dr. Olimpio José Nogueira Viana Bittar (Não terminou o curso), Dr. Reinaldo Luiz de Oliveira Resende (Não terminou o curso), Dr. Helio José Cezarino.
1974
Dr. Armando Pereira de Almeida, Dr. Olimpio José Nogueira Viana Bittar (Não terminou o curso), Dr. Reinaldo Luiz de Oliveira Resende (Não terminou o curso), Dr. Helio José Cezarino.
Dr. Armando Pereira de Almeida, Dr. Olimpio José Nogueira Viana Bittar (Não terminou o curso), Dr. Reinaldo Luiz de Oliveira Resende (Não terminou o curso), Dr. Helio José Cezarino.
(Em Pé) Dr. Carlos Alberto Cagnolati, Dr. José Marcos Paiva Costa (1971) / (Sentado) Dr. Alberto Candelario Vargas Velasquez e Dr. Akihiro Tukyiama (1970-1971)
1970-1971
(Em Pé) Dr. Carlos Alberto Cagnolati, Dr. José Marcos Paiva Costa (1971) / (Sentado) Dr. Alberto Candelario Vargas Velasquez e Dr. Akihiro Tukyiama (1970-1971)
(Em Pé) Dr. Carlos Alberto Cagnolati, Dr. José Marcos Paiva Costa (1971) / (Sentado) Dr. Alberto Candelario Vargas Velasquez e Dr. Akihiro Tukyiama (1970-1971)
Anestesia
DO QUE É FEITA A ANESTESIA

Muito pacientes que se submetem a uma cirurgia ou procedimento invasivo se perguntam: o que é essa substância que nos faz “adormecer”, aliviando a dor e permitindo que os médicos realizem seu trabalho?

A anestesia, uma palavra que para muitos pode parecer até um pouco assustadora, é, na verdade, um pilar essencial da medicina moderna. Ela garante que os procedimentos médicos, desde os mais simples até os mais complexos, sejam realizados com o máximo de conforto e segurança para o paciente.

Mas, afinal, do que é feito a anestesia? Como algo pode ser tão eficaz a ponto de bloquear completamente a dor, alterar nossa consciência ou até mesmo nos fazer esquecer temporariamente de eventos recentes? Essas são perguntas comuns e totalmente válidas.

Neste post, vamos mergulhar na ciência e na história por trás da anestesia, desvendando os componentes e os processos que tornam essa área da medicina tão fascinante e vital.

Os diferentes tipos de anestesia
Ao mencionarmos a palavra “anestesia”, muitos imediatamente pensam em uma sensação de sonolência ou perda total de consciência, associada frequentemente a grandes cirurgias. No entanto, a realidade é muito mais diversificada e adaptada às necessidades específicas de cada procedimento e paciente.

Aqui, vamos explorar os três tipos principais de anestesia: local, regional e geral, detalhando os componentes de cada uma e as circunstâncias em que são mais adequadas.

Anestesia Local
A anestesia local é usada para bloquear a sensação em uma área específica do corpo, permitindo que o paciente permaneça totalmente consciente durante o procedimento. Se você já teve uma obturação dental ou um pequeno procedimento dermatológico, provavelmente já experimentou esse tipo de anestesia.

Os medicamentos anestésicos locais, como a lidocaína, são frequentemente aplicados diretamente na área a ser tratada, seja através de uma injeção ou como um creme tópico.

Anestesia Regional
A anestesia regional, por sua vez, é utilizada para bloquear a sensação em uma região maior do corpo, como um braço ou uma perna. Uma forma comum de anestesia regional é a raquianestesia, frequentemente usada em cesarianas, que anestesia a parte inferior do corpo.

Neste método, o anestésico é injetado no espaço ao redor do nervo, bloqueando a transmissão de sinais nervosos na região desejada.

Anestesia Geral
Ao contrário dos tipos anteriores, a anestesia geral afeta todo o corpo e induz a perda completa da consciência. É o tipo de anestesia que muitos associam à ideia de “dormir” durante uma cirurgia.

Os anestésicos gerais podem ser administrados através de gases inalatórios ou por via intravenosa e atuam no sistema nervoso central, garantindo que o paciente não sinta dor nem tenha qualquer recordação do procedimento.

“Ingredientes” da anestesia
Ao ponderarmos “do que é feito a anestesia“, podemos nos surpreender com a complexidade e precisão envolvidas em sua composição. A capacidade de bloquear a dor ou de alterar temporariamente a consciência de um indivíduo é uma conquista notável da ciência médica.

Para chegar a tal feito, uma série de ingredientes são utilizados, cada um com propriedades e funções específicas. Ao mergulhar nos principais componentes dos anestésicos, podemos ter uma noção mais clara de como a anestesia opera em nossos corpos.

Anestésicos locais
Os mais conhecidos deste grupo são a lidocaína e a bupivacaína. Estes medicamentos atuam bloqueando temporariamente os sinais nervosos na área aplicada. Isso é conseguido ao impedir que os neurônios transmitam impulsos, garantindo que a sensação de dor não seja comunicada ao cérebro.

Gases inalatórios
Se você já se submeteu a uma cirurgia sob anestesia geral, pode se lembrar de inalar um gás ou de usar uma máscara antes de “adormecer”. Agentes como o óxido nitroso, sevoflurano e desflurano são comumente usados. Eles atuam deprimindo o sistema nervoso central, levando à perda de consciência.

Agentes intravenosos
Medicamentos como propofol, etomidato e barbitúricos são administrados diretamente na corrente sanguínea para induzir anestesia. O propofol, por exemplo, é notório por sua rápida indução e recuperação, sendo frequentemente o escolhido em procedimentos cirúrgicos de curta duração.

Bloqueadores musculares
Durante algumas cirurgias, é vital que os músculos do paciente permaneçam relaxados. Agentes como rocurônio e atracúrio são usados para esse propósito. Vale ressaltar que, quando esses medicamentos são usados, a ventilação artificial é essencial, já que o relaxamento muscular pode afetar a capacidade de respiração.

Opioides
Medicamentos como morfina, fentanil e remifentanil são usados em conjunto com outros agentes anestésicos para proporcionar alívio da dor. Eles atuam nos receptores de opioides do sistema nervoso, reduzindo a percepção da dor.

Mitos e verdades sobre a anestesia
Ao questionarmos “do que é feito a anestesia“, pode-se perceber que o campo da anestesiologia é rodeado não apenas de ciência, mas também de inúmeros mitos e concepções equivocadas.

Para muitos, a anestesia ainda é um território desconhecido e, por vezes, intimidador. Desvendar esses mitos e esclarecer as verdades por trás deles é essencial para uma compreensão mais profunda e para reduzir a ansiedade que pode estar associada a procedimentos médicos.

Mito: A anestesia é sempre perigosa.
Embora existam riscos associados a qualquer procedimento médico, a anestesia moderna é extremamente segura quando administrada por profissionais treinados e em ambientes adequados. As reações adversas são raras e, frequentemente, relacionam-se mais às condições de saúde individuais do paciente do que à anestesia em si.

Mito: Se eu receber anestesia, não vou acordar.
Esta é uma das preocupações mais comuns, mas a incidência de não acordar após uma anestesia geral é extremamente rara. A medicina avançou significativamente, e a monitorização dos pacientes durante a cirurgia é rigorosa, garantindo a segurança durante todo o procedimento.

Mito: A anestesia pode deixar sequelas permanentes no cérebro.
Estudos mostram que a anestesia geral, por si só, não causa danos permanentes ao cérebro em indivíduos saudáveis. Enquanto alguns pacientes podem experimentar uma confusão temporária ou lapsos de memória após acordar, esses efeitos são geralmente transitórios e desaparecem em pouco tempo.

Mito: A anestesia local é completamente inofensiva.
Embora a anestesia local seja considerada menos arriscada em comparação com a anestesia geral, ainda há riscos envolvidos, principalmente se for administrada em grandes quantidades ou em áreas próximas a órgãos vitais. Por isso, é essencial ser aplicada por um anestesiologista.

Médicos
DÚVIDAS E DICAS

Qual a diferença entre raquianestesia e epidural?

As duas técnicas são realizadas na coluna vertebral, sob sedação e analgésicos, para garantir o conforto durante as punções As diferenças dependem no local onde é colocada a agulha, para a injeção do anestésico local, no volume deste e no tempo de duração.

Por quê alguns pacientes desenvolvem dor de cabeça após a raquianestesia ?

A causa da dor de cabeça é devido à diminuição da pressão liquórico, quando este liquor de desloca pelo orifício da agulha do espaço raquidiano para o espaço epidural, após sua retirada.

A incidência pode variar de 0,5 a 3% dos casos. Está relacionada com o calibre e formato da ponta da agulha, deve ser a mais fina possível, número de punções e idade do paciente, quando maior a idade, menor a chance.

O que se pode fazer para melhor a dor de cabeça após a raquianestesia ?

Primeiramente deve-se entrar em contato com o Anestesiologista responsável pela sua anestesia, para avaliação clínica e condutas.Ele prescreverá analgésicos, bebidas à base de cafeína, líquidos por via oral em abundância (água, sucos, chás).

O paciente deverá levantar precocemente do leito, se a dor de cabeça não piorar, para se movimentar e andar. Isto favorece o aumento da produção do líquor. O uso de travesseiros é liberado.

O tremor é uma complicação da anestesia ?

Não, o tremor é uma conseqüência da queda de temperatura do paciente após um procedimento anestésico-cirúrgico.

Vários fatores contribuem para esta queda de temperatura: ambiente frio (uso de ar condicionado na sala cirúrgica), infusão de soro endovenoso em temperatura ambiente, na maioria dos procedimentos o paciente fica com alguma parte do corpo descoberto, dependendo da técnica anestésica escolhida, pode-se predispor a uma menor ou maior perda de calor pelo paciente.

Ao término da anestesia ocorrem as contrações musculares (tremores) levando a produção de calor pelo organismo, fazendo que a temperatura corporal volte ao normal.

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